Que venha tudo - mas reste meus amores, e meu bom humor.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Os meninos

Narrativa da matéria 'História da Arte e da Cultura São os meninos mais arteiros que já conheci, contudo nunca vi tão alegres. Aquela alegria real, sem o caos que é o dia numa metrópole, sem a malícia pura no coração. Meninos do bem, especiais. Mas malandros, sempre. Sorrisos, que grande contradição - ao menos pra mim - diante da situação do dia. A mãe, Regina, bateu em todos. Bater de apanhar, literalmente. Roubaram a jaca da árvore da vizinha, que ficou fula da vida com toda aquela cola respingada até o portão, que caiu. Se desmanchou mortinho no chão, quebrado, sem conserto. E depois? O gato fugiu, sem porta nem portão, né? Na outra esquina, foi atropelado e morreu. Ô desgraça de meninos. Irmãos da mesma mãe e de outros pais. Diferentes, travessos e iguais. João, o mais velho, me despertou curiosidade. Quer virar advogado, que é uma profissão chique, bem vestida, segundo ele. Seu segundo grande sonho? Conquistar Amélia, a filha da vizinha. "Eu e a Amélia ainda teremos destinos juntos, você vai ver", me convence ele. Rui, o caçula, que aceitaria dar até as roupas em busca de uma bagunça, diz que a culpa foi da vizinha, aquela velha insuportável. Se não tivesse gritado quando os avistou perto do portão, este estaria inteiro e o gato vivo. "Pobre Amélia", diz Rui. "Menina quietinha, perdeu o gato gordo. Ela será a minha namorada quando crescer". Carlos e Leandro, os gêmeos, só não perdem a cabeça pois esta se encontra grudada no resto do corpo. Não tem aparência física exatamente igual, mas mental? Com certeza. Batatas do mesmo saco, até as notas escolares são as mesmas, sem nenhum décimo a mais ou matéria diferente. Planejam tudo, são os cabeças da família - pena que a inteligência não passa de aventuras desastrosas que sempre acabam em tapas e beliscões. Amélia? Amor da vida dos dois. Amor, eterno amor, me juram. "Iremos proteger a Amélia de tudo e de todos". Amélia? Uma garotinha de óculos, sardinhas e cabelos ruivos encaracolados. Linda, por mais que aparente o contrário. Estudiosa e aplicada, filha de Maria e dona do gato Fofão, nunca prestou atenção na casa maluca ao lado. Um bando de gente louca, principalmente os 4 filhos daquela mulher. Mais tarde irá viajar. Visitar o pai no Rio de Janeiro, em Niterói. Seu paquera também mora lá, Samuel, um rapaz robusto e esperto. Pretende estender o verão por lá, já que da sua vizinhança pirada daqui, quer é distância. "Chega de confusão", se despede ela.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

LER


     Semana passada fui fazer fotos sobre a Biblioteca Monteiro Lobato para o jornal da faculdade, o Maria Antônia. Também escrevi uma crônica... Aqui vai.


     Uma boneca de pano com sentimentos e pensamentos, uma vilã malvada que aterroriza todos do sítio, uma espiga de milho, a menina de nariz arrebitado. Sítio do Picapau Amarelo, o olhar fantasioso do menino não denunciava outra hipótese.
     Quem não se emocionou um dia com as aventuras da Emília põe o dedo aqui... Pois lá estava ele, oito, nove, dez anos no máximo. Não obedeceu a professora, tocou em tudo que bem quis, sem mais. Não articulou nenhuma palavra perto de mim, mas bastou a expressão da boca: arteiro. Imagino que seja da era da televisão, contudo meu local me dá esperanças do contrário, estávamos na biblioteca. Meu personagem veio acompanhado da escola, porém mais tarde pude confirmar o que no fundo eu queria, descobri que era um frequentador. Crime: devolução de um livro. Autor: Monteiro Lobato.
     A leitura é talvez a mais fértil das imaginações. Quem nunca teve os próprios desenhos mentais daquele herói ou daquela princesa? Ou daquela “Cuca”, tão temida... A arte que as palavras criam tem um poder muito maior do que qualquer obra-prima, isto porque a imaginação que acompanha os contos permite a metamorfose a todo instante. Surpreender faz parte da leitura – e não há escapatória, qualquer livro tem as suas transfigurações de imagens durante seu decorrer. O que é bom, pois chato mesmo é a imagem fixa, que só tem uma única forma, um único jeito, para todo o sempre.
     Sobre o menino, tudo que sei acaba aqui. Mas sobre ler, dizer que é um ato único, que um bom texto é capaz de levar o acompanhante de suas páginas a viagens inesquecíveis, situações inusitadas e romances deliciosos, é só o começo. O prazer encontrado nas páginas de um livro é superior a qualquer outro convite – e eu sei que quem lê com frequência, assim como eu, entende o que quero dizer. Por isso, lanço uma proposta. Encarem como um convite, um desafio, uma experiência incomparável. Ler um livro, hoje. Ou pode ser até amanhã. O gostinho do fim não tem preço. É daquelas coisas que só quem passa entende. Ao menos, tive o luxo de saber que meu amigo arteiro compreende o que quero dizer...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Catarina, seu nome

Não posto há muito tempo. Minha culpa. Influência de culpa da minha faculdade. Me deixa sem vontade de escrever. Estranho, né?! Que uma faculdade de jornalismo tire a vontade de escrever dos alunos. Na verdade, não é tão estranho assim. Não é de se espantar que o método apague o artista. Dom, é dom, não necessita de regras, meus queridos. Agora vou voltar a escrever, quase sempre. Exercício. Li que faz bem, mantém qualquer escritor VIVO.

Aqui vai, exercício da faculdade, aula: "Construção de Narrativas". Eu gosto. Faz bem. Vou postar. Para quem? Também não sei.
Beijos, até.

Catarina, seu nome

Ela era apenas um pouco diferente das outras mulheres. Sonhava mais, mais alto e bem feito. Muito bonita, com princípios do bem e um gênio inesquecível. Catarina, seu nome. Tinha um coração bom, na verdade, muito mais do que isso, de diamantes. Nasceu em São Paulo, vive em São Paulo e deve morrer em São Paulo. Mas ela é feliz, sempre alegre, sempre capaz de revigorar sua alegria. A monotonia de uma única cidade não é capaz de atingi-la, como acontece com todo o resto da população. O tal sonho? Ser atriz. Contentava-se até muito em relação a sua condição de existência, mas quanto aos palcos, nunca aceitaria a derrota com facilidade. "Eu vou chegar lá, eu vou plantar a minha semente e colher o fruto que me pertence", pensava a destemida moça antes de se preparar para dormir todas as noites.
Era uma quarta-feira. Comum ao inverno paulistano, fria e com poluição beirando o ar que ela respirava. O telefone tocou no apartamento simplório da zona sul. Do outro lado da linha, Clarissa, pronta para dar a notícia. "Alô? Boa tarde, fulana! Meus sinceros parabéns! Você é uma das 300 finalistas do concurso 'Brilhe', da Rede Globo. Quando podemos marcar uma entrevista?", imaginava a telefonista, freneticamente. Seriam suas primeiras palavras realmente importantes desde a contratação como secretaria de um importante diretor da Globo. Mas Catarina não estava. Fora fazer as compras semanais, abastecer a geladeira, seus tios chegariam no fim da semana. Pobre garota, por uma única ação, boa e considerável, um único trajeto diferente, de questão de minutos, perdera o início de seus sonhos. Que mundo cruel, não? Nem ao menos ficaria ela sabendo da ligação, não havia bina em seu telefone. Eles não voltariam a entrar em contato, a lista de convocados era imensa e sem importância, na verdade. Tudo se tratava de marketing, um vencedor e muito dinheiro envolvidos em propagandas. O diretor pouco se importava com quem iria aparecer embaixo dos holofotes daquele espetáculo. Clarissa, a ingênua secretária, logo seria recompensada por uma voz emocionada do outro lado do telefone, que a faria esquecer das ligações sem resposta que aconteceram antes. Fim, tinha se acabado e ela nem ao menos teve a chance de se agarrar a ponta do tecido que lhe saia das mãos, sem nunca mesmo tê-lo encostado. De relance, sem querer, por querer. E sua rotina continuaria. Na sexta-feira iria receber os tios no principal aeroporto da cidade, em que milhões de sonhos vem e vão, num piscar de olhos, num vôo de avião. Iria passar pelo procedimento histérico ao qual denominou de trânsito caótico de São Paulo, com seu carro popular sem ar condicionado, e iria viver, sempre esperando, sempre com esperanças.
Determinada. Motivada. Levando o mundo adiante, não importando quais as condições e frustações que isto implicasse. Alguém conseguiria, mesmo se não ela, em outros dias, outras épocas. Um outro ser subiria naqueles palcos e ela se entristeceria, mas ainda teria esperança, seria provocada. Catarina, seu nome, uma boa alma capaz de fazer do mundo o famoso lugar onde se vale a pena viver, apesar, ainda. Sem mais.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Velhinhas na loja / Hospital

   São temas totalmente diferentes que de alguma forma se interligam entre si.
   Aos que não sabem, eu comecei a trabalhar: vendedora da Track and Field. Eu tenho gostado, sempre tive esse lado "vendas" saliente, minha avó tem muitas lojas de roupas feminas no Rio Grande do Sul.
   Ontem observei minha amiga atender um grupo de mais ou menos 5 senhoras, uma delas veio procurar um conjunto de frio para presentear alguém. De repente chegaram mais 2, cumprimentando e sorrindo. E outra. Outra de novo. Por fim: mais três. Num total de 12 senhoras, muito bem vestidas e de ótimo poder econômico, pensei curiosamente no meu futuro. Um dia todos viraremos "velhinhos"...
   Em contrapartida, ontem de noite fui visitar um amigo do Israel, que está em coma no Einstein. Pais ricos, família importante. Descobriram que nada podem diante da situação. Foi uma conversa bonita, aqueles pais, pós 20 dias angustiantes, admitiram que aquilo serviu de lição para "repensar valores". Para reprogramar o tempo. Que os 18 dias no hospital público, sem perspectivas de melhora e de situação, foram necessários para valorizar esse tipo de ocorrido. Serviram para mudar parte da personalidade daquelas pessoas, incrementando humildade e deixando de lado o orgulho e acomodação - isso porque ao ouvir a confissão daquela mãe para a minha sogra, declarando que não perderia tempo nenhum do seu mundinho para visitar filho de ninguém no hospital, foi a palavra que mais me serviu.
   Gosto de falar do tempo. De imaginar que aquelas velhinhas já tiveram a minha idade. Que devem me olhar e pensar: "Como eu era bonita... Pena que não dei valor ao protetor solar.". Isso porque eu me imagino dizendo isso no futuro, é a minha cara na verdade. Já faço isso com as minhas fotos de criança (sem envolver o protetor solar, claro! - enfim, sempre reclamo da grama do vizinho e da minha mesma, em outros tempos). E a mãe do João, somente desejando que tenha mais tempo com o filho. De qualquer jeito, feio, bonito, 100% ou 50%. E melhor, aceitando.
   Minha teoria fica subentendida a como quiserem interpretar. Foram duas situações inusitadas que me provocaram a mesma sensação: um medo do futuro com a beleza do entendimento, do crescer, do viver.
   Por hoje é só.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sonhos

      Desde Quarta-Feira passada eu não ando com muita vontade de escrever. Motivo: larguei a faculdade. É, contraditório ao meu post de inauguração.
      Já falei sobre o meu signo ou citei minhas características (PARÊNTESES: autorizei minha postagem melancólica apenas por hoje, afinal esse não é um blog emotivo-pessoal, seria algo mais 'crônicas')? Virginiana NATA, NATÍSSIMA (se é que essa palavra existe). Perfeccionismo ao extremo, ou seja, "preciso ser a melhor", "se não for assim que não seja", resumindo, "não vou fazer PUC nem Mackenzie". E aí eu pensei: 'serei diferente fazendo Relações Internacionais (olha que nome chique!) na ESPM.' Erro? Orgulho? Insistência na teimosia (sim, isso é alarmaaaaaaante em mim!)? Sei que lá fui eu. E lá também faltei nos outros vestibulares, porque se não fosse Cásper, estava tudo acabaaaaaado na minha carreira jornalística. Pois é, dramático assim. Acompanhei 2 meses de faculdade num curso nada a ver 'EU', ou melhor, nada a ver meu sonho, e insisti nisso. Numa idéia estúpida de 'vou fundar uma ONG algum dia'. Assimilo raiva, sem saber bem o motivo... Respirar... Achar minha paz... Calma.
      Enfim, assisti aquelas aulas de Economia, Marketing e CÁLCULO - e queria morrer. Por meu interiorzinho lá de dentro saber desde sempre que eu não gostava daquilo e que não iria haver jeito de gostar. Certa Quarta-Feira, resolvi me admitir isso. E o que eu gosto? Eu gosto de Jornalismo. Eu quero fazer faculdade de Jornalismo. (PAUSA: lendo o texto até aqui, me pareci confusa no modo de escrever e em todo o resto, mas é exatamente assim que eu me sinto agora, como querer aparentar uma flor quando estou um redemoinho?) E lá vou eu, atrás do meu sonho. Não ando encontrando minha coragem de dizer "vamos Anna Laura, vamos lá, até a Liberdade todos os dias - novamente", ou "abre seu fichário roxo que pesava tanto e lê alguma coisa útil!". E a verdade? Dói. Dói admitir fracasso. De novo. Dói desenterrar um caixão (e o medo de vir a ter que cavar mais fundo ainda, se der errado de novo?). Pra mim sigfnifica muito, muito mesmo. Tá muito difícil. Ando muito triste, tentando me convencer de que fiz a melhor escolha quando desisti da faculdade (e é verdade, não poderia ter feito melhor!). Mas, também, não poderia me colocar em situação mais conflitante.
      Aquele dia, há pouco menos de um ano, tomando banho, decidi: 'vou fazer aquele cursinho que fica longe, em São Paulo, acho que na Liberdade... vou pra lá todos os dias e entrar na faculdade que eu AMO'. Me questiono agora, cadê esse momento novamente...
      Minha teoria é sobre os sonhos. "Lindos, no papel." NUNCA, NUNCA E NUNCA NA SUA VIDA CAIA NESSA. É óbvio que você não vai escolher voar, mas mesmo assim, digo que há similaridade com a Asa Delta. Repito uma das minhas últimas frases do primeiro post: 'sempre É tempo.' Vá atrás do que te faz feliz... E o universo vai conspirar ao seu favor.
      Posto agora essa foto, por simples vontade. Adivinha da onde? É DO SUL.

domingo, 27 de março de 2011

Projeto Arte SIM!

MINHAS LINDAS E O HENRIQUE!!!
Foto da capa do nosso jornal/revista, que fica pronto em Abril. Esses sorrisos não começaram espontâneos, mas a situação da grama espetando, de mim com uma câmera em cima deles forçando-os a rir e o empurra-empurra de cabeças acabou por convencer os sorrisos!
São crianças/adolescentes que participam do Projeto Arte SIM!, fundado pela minha cunhada Bruna Astrini (futura mamãe do Cauê e o Alan), no bairro 120 em Santana de Parnaíba. Convivo com eles há cerca de 2 anos, e falo, afirmo e assino aonde precisar, que são pessoas maravilhosas, que merecem muito, e digo MUITO, dessa vida. Minha parte nesse trabalho corresponde a criação de um jornalzinho adolescente, que por sinal tem esse mesmo nome: "ADoLesCenTes - POR DENTRO DE TUDO!". A finalidade desse empenho é ajudá-los a conquistar um lugar importante na vida, etapa em que acredito serem as palavras e a escrita as melhores aliadas. Nossa primeira edição fica pronta no mês que vem, e graças a Deus conseguimos uma gráfica com preços razoáveis (o que antes parecia impossível!) e uma excelente equipe de redatores (adivinha quem? ELES!). Divulgo essa foto e essas informações a quem se interessar em assitir a uma aula, conhecer alguma dessas almas tão boas e ajudar-nos a realizar esse sonho todos os dias. Temos uma biblioteca criada por mim que hoje conta com doações, que serve principalmente para melhorar a alfabetização das crianças. Aceitamos qualquer livro que venha a despertar o interesse deles, será sempre uma enorme ajuda. Nossa verba para a impressão das edições do jornal é pequena e com o possível aumento do Projeto na 2ªedição, acredito que nos faltará dinheiro. Qualquer doação, seja ela de 5 a 50 reais, é super bem-vinda, desde que venha do coração.
Muito obrigada por terem gasto esse tempo lendo minhas palavras. Tenho certeza que só isso já uma forma de construirmos a cada dia um mundo melhor. Um mundo fora da teoria.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A parte mais gostosa - e mais difícil da vida.

Os românticos logo adivinham: cito acima o amor.
Relacionamentos em geral, o lindo e escrupulante convívio.
Mário Quintana já dizia: "A arte de viver é simplesmente a arte de conviver... Simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!".

É, ontem eu não soube conviver. Outros dias ele também não soube. Outros ainda, eu novamente. Porque é difícil.
É difícil ser paciente, é difícil ser benevolente. É difícil ser amante, amigo e inimigo. É difícil mudar as posições. É difícil mudar o que já começou assim, e me perdoeem, mas maravilhoso é pouco para os momentos sadios. A palavra mais intensa e linda do mundo é muito pouco para os nossos chamegos.
Eu amo muito, ele ama demais. Eu amo sem barreiras, ele ama sem limites. Eu amo pra sempre, ele também.
Disso eu não temo. Da vida, já é outra história...
Foi o melhor e mais sofrido amor. E eu sinto muitíssimo pela minha reação na noite passada, que só Deus sabe no que resultará. Eu acredito, ele eu não sei mais.
Foi uma cadeia de desmotivação, parecia ter passado. Ontem eu a trouxe de volta.

Meu amor é o mais profundo que existe, que contamina até o fundo da alma. Já me indagaram sobre minha "necessidade" de vê-lo rotineiramente, minha vontade louca de estar perto, pertíssimo. Ontem ele me indagou se é saudável. E aí fica a dúvida, eu não sei...
Talvez tenhamos que reaprender a fazer diferente, talvez seja um adeus. Talvez seja mais uma das armadilhas desses tempos. Primeiro o barco, depois a luz. Ontem isso, meio sem sentido mas coincidindo com a volta do relógio em 60 minutos. Ajuste do horário de verão. Talvez minhas palavras sejam uma grande besteira, que ele nem ao menos lerá.
Mas se ele ler, que leia do mesmo jeito que me amou: com o coração.
Há vezes em que o perdão já não tem tamanha força, volto a dizer que acredito, ele eu já não sei.

Minha teoria é sobre os romances. São a delícia e o veneno da vida. Machucam, mas valem incrivelmente a pena. Não há nada melhor, nem pior. Mas uma hora a gente acerta, amadurece e acerta de vez. Acreditem.